Desenharei,
Em gestos delicados,
A oração
Dos meus pecados...
Constelação
De passos trocados...
Saltarei,
Viajando no espaço,
Mão estendida
A algum pedaço
De luar...
Recomeçarei
Se tropeçar...
E deslizarei
Entre nuvens,
Ardente...
Rodopiarei,
(Talvez para sempre)
Sem acabar
A coreografia...
E só pararei,
No momento,
No dia,
Em que o teu aplauso
Prometer magia...
E numa simples vénia
Acabarei nua...
Dentro do verso
De uma dança tua...
5 comentários:
Tomara que todos os poetas fossem escritores indecisos como tu! Muito bonito. Ultimamente deste asas à tua criatividade.
bonito.
É, ultimamente ando menos indecisa, basicamente! :)
Quando danças aqui acabas sempre nua...de alma.Estás a entrar "naquele" patamar:)...*
excelente! fiquei impressionado com a musicalidade do teu poema... muito bonito. PARABÉNS!
(www.minha-gaveta.blogspot.com)
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