terça-feira, setembro 01, 2009

Promessa


    Desenharei,
    Em gestos delicados,
    A oração
    Dos meus pecados...
    Constelação
    De passos trocados...

    Saltarei,
    Viajando no espaço,
    Mão estendida
    A algum pedaço
    De luar...
    Recomeçarei
    Se tropeçar...

    E deslizarei
    Entre nuvens,
    Ardente...
    Rodopiarei,
    (Talvez para sempre)
    Sem acabar
    A coreografia...

    E só pararei,
    No momento,
    No dia,
    Em que o teu aplauso
    Prometer magia...
    E numa simples vénia
    Acabarei nua...
    Dentro do verso
    De uma dança tua...

      5 comentários:

      Marisa disse...

      Tomara que todos os poetas fossem escritores indecisos como tu! Muito bonito. Ultimamente deste asas à tua criatividade.

      Marco Leal... disse...

      bonito.

      Susana disse...

      É, ultimamente ando menos indecisa, basicamente! :)

      Daniel disse...

      Quando danças aqui acabas sempre nua...de alma.Estás a entrar "naquele" patamar:)...*

      Nuno G. disse...

      excelente! fiquei impressionado com a musicalidade do teu poema... muito bonito. PARABÉNS!

      (www.minha-gaveta.blogspot.com)