No travo alto da fumaça
Cinzenta, que inspira a garganta,
Expira-se a labareda
Do monstro que a tantos espanta
E a tantos outros devora...
Aquele monstro que apenas chora
Momentos antes de morrer,
Para que o dilúvio de lágrimas
Lhe apague a chama de ser...
Para em cinzas repousar,
Como incêndio apaziguado...
Para extinguir a fúria
De um fogo descontrolado...
Ira de fumo sai-lhe da boca,
Do olhar inflamável de paixão...
Aquele monstro prefere chorar
A morrer em combustão,
Porque vive com medo de amar...
Cruel fado de dragão...
Cinzenta, que inspira a garganta,
Expira-se a labareda
Do monstro que a tantos espanta
E a tantos outros devora...
Aquele monstro que apenas chora
Momentos antes de morrer,
Para que o dilúvio de lágrimas
Lhe apague a chama de ser...
Para em cinzas repousar,
Como incêndio apaziguado...
Para extinguir a fúria
De um fogo descontrolado...
Ira de fumo sai-lhe da boca,
Do olhar inflamável de paixão...
Aquele monstro prefere chorar
A morrer em combustão,
Porque vive com medo de amar...
Cruel fado de dragão...
1 comentário:
Adorei este fado de dragão... um dragão que prefere chorar a morrer em combustão... mas a missão dos dragões, qual será? Leviatan impede que a Terra se desintegre. Como pode um dragão ter medo de amar, se é amor?
Beijinho,
Laura
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