Sempre foste frágil...
Caule esguio,
Corpo em flor...
Leve pluma delicada
Esvoaçando em meu redor...
Gentil sorriso de fada,
Figura estreita e franzina...
Sempre foste pequenina.
Mas só agora te vejo assim,
Finas asas de cetim
Lutando contra o vento...
Imbatível coragem
Em cada movimento.
O sorriso protector,
O olhar líquido de esperança
Sem vestígio de dor...
Meu abrigo de criança.
Sempre foste como eu,
De frágil natureza...
Mas coberta de magia
Escudando-me da tristeza.
Larga agora os teus feitiços,
Descansa as asas na canção
Que te ofereço enquanto dormes
Guardada na minha mão...
Sempre foste pequenina,
Minha polegarzinha...
Prenda do dia da mãe...
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