sexta-feira, setembro 26, 2008

Minuto congelado


    O ponteiro parou...
    O minuto já passou,
    Mas continuou...
    O tempo não morreu,
    Estagnou...
    Agora,
    Vivo à margem da mesma hora.
    Esqueço e não aconteço.
    Parada, sem demora,
    Pereço.

    O ponteiro avançou,
    Outro minuto começou...
    O tempo não morreu...
    Afinal fui eu.

    3 comentários:

    Daniel disse...

    Nunca esperei pelo tempo,por que ele sim,nunca espera por mim.E do mundo que vi,retiro apenas que o que nos espera,a mim e a ti,é que o tempo nos sepulte aos dois - irmão,amigo,companheiro do antes,durante e depois.

    Ana Jones disse...
    Este comentário foi removido pelo autor.
    Ana Jones disse...

    mas que é isso do tempo???existirá ele mesmo??? em si próprio??? "olá eu sou o tempo, vim do passado, estou no presente, e serei eu mesmo mas diferente no depois, no longínquo, no distante... fui, sou e serei, eu o tempo, mas ao mesmo tempo não existo,sou apenas uma sombra, um lapso, um sonho... sou contado, de diversas formas, achincalhado e insultado, mas se eu fosse realmente o tempo, voltava atrás, e nada disso acontecia... sou simplesmente a única coisa que existe, sempre existiu e sempre existirá: o senhor e dono de todo o cosmos... mesmo antes do começo, já eu existia... mas para existir começo, teve de existir algo para ser começado... e sou eu. esse algo..."

    e já me alonguei... e continuava por ai fora, como se realmente o tempo tivesse tomado as rédeas, e parado... mas ele é o tempo, e pode tudo...