sábado, janeiro 09, 2010

Lareira

A chama tímida
De um fósforo inflamado
Acende na lareira
Um fogo exaltado
Que na luz se bamboleia...

E no ritmo crepitante
De uma dança de calor
Consome lenha, carvão,
Mesmo cartas de amor...

Arde lentamente,
Desfaz frases de paixão
Em cinzas de versos vãos...
Passeia-se na lareira
E aquece-nos as mãos.

3 comentários:

Ana Jones disse...

emprestas-me essa tua lareira? tenho frio nas mãos!

Susana disse...

Mesmo que ela existisse de facto, seria um pouco complicado de transportar... Arranja umas luvas! :P

Ana Jones disse...

luvas e tenazes check!

xD