Sem vontade de dançar...
Arruma já as sapatilhas.
As chagas nesses pés,
Marcas de dor e maravilhas...
Corpo erodido, cansado,
Em lágrimas e suor perfumado,
Escorreu-te a dança pela testa,
Baptizou-te amor malfadado...
Jazes agora, assim, imóvel,
De silêncio acompanhado...
A inércia convida
A dançar, estando parado.
Mas não dá para dançar
Acorrentando o coração...
Abdica deste amor,
Pas de deux sem paixão...
1 comentário:
Gostei mto deste poema, tem força e expressao! =) *
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